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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Segunda Guerra Mundial


Soldados da Segunda Guerra

A Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indiretamente. O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.

É difícil de calcular quantos outros milhões saíram do conflito vivos, mas completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos a que foram submetidos (bombardeios aéreos, torturas, fome e medo permanente). Outra de suas características, talvez a mais brutal, foi a supressão da diferença entre aqueles que combatem no fronte e a população civil na retaguarda. Essa guerra foi total. Nenhum dos envolvidos selecionou seus objetivos militares excluindo os civis.

Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e retaguarda fosse suprimida.

Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra. Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.

Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregada a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C. Parker:"O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o mesmo".

Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações, não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações européias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.
Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.
 disponível em:http://www.sohistoria.com.br/ef2/segundaguerra/
assinado:A.P
O Nazismo baseia-se na doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945), que orienta o programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). A essência da ideologia nazista encontra-se no livro de Hitler, Minha Luta(Mein Kampf). Nacionalista, defende o racismo e a superioridade da raça ariana; nega as instituições da democracia liberal e a revolução socialista; apóia o campesinato e o totalitarismo; e luta pelo expansionismo alemão.
Ao final da 1ª Guerra Mundial, além de perder territórios para França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade faz crescer a dívida externa e compromete os investimentos internos, gerando falências, inflação e desemprego em massa. As tentativas frustradas de revolução socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas quedas de gabinetes de orientação social-democrata criam condições favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo no país.

Utilizando-se de espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de comunicação (jornais, revistas, rádio e cinema), o partido nazista consegue mobilizar a população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler chega ao poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro-ministro com o apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Com a morte do presidente Hindenburg (1934), Hitler torna-se chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente). Interpreta o papel de führer, o guia do povo alemão, criando o 3º Reich (Terceiro Império).
 disponível em:http://www.coladaweb.com/historia/nazismo-e-fascismo
assinado:A.P

A Grande depressão de 1929

INTRODUÇÃO

A crise econômica desencadeada a partir de 1929, quando da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, reflete a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal. No período entre guerras, a economia procurou encontrar caminhos para sua recuperação, a partir do liberalismo de Estado, ao mesmo tempo em que consolidava-se o capitalismo monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trustes perdiam o efeito e grandes empresas -- industriais e bancárias -- tomavam conta do cenário econômico, protegidas pela política não intervencionista adotada principalmente a partir de 1921.

A PROSPERIDADE AMERICANA

Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial.

Em 1912 foi eleito o presidente Woodrow Wilson, do Partido Democrata, a partir da defesa da Nova Liberdade, que começou a ser aplicada com a criação de leis trabalhistas específicas a algumas categorias profissionais como os marinheiros e de leis que pretendiam eliminar os grandes privilégios de pequenos grupos, através de mecanismos que coibiam o controle de mercado, aperfeiçoando a Lei Anti truste. No entanto o início da Primeira Guerra anulou essa política e a economia passou a ser dominada por Trustes, Holdings e Cartéis.
As transações de produtos industriais e agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos aliados, seguida da concessão de empréstimos à Inglaterra e França.


A TV, símbolo de prosperidade.



A produção norte americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha, de alimentos e mesmo de setores destinados ao consumo interno, uma vez que o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de emprego; ou ainda para a exportação, principalmente para a América Latina, tomando o lugar que tradicionalmente coube à Inglaterra.


O PERÍODO ENTRE GUERRAS


Terminada a Guerra, realizou-se a Conferência de Paris, onde os três grandes tomaram as principais decisões e impuseram os tratados aos países vencidos. No entanto, apesar da participação do presidente Wilson, os EUA não criaram mecanismos que garantissem sua participação nas reparações de guerra ou o pagamento dos empréstimos e das vendas aos países aliados, ao mesmo tempo em que não reivindicaram nenhum território colonial.
O fim da guerra provocou a retração da economia norte americana, pois a industria de guerra diminuía o ritmo de produção, assim como os soldados que voltavam da guerra não eram absorvidos pelo mercado de trabalho, entre 1919 e 21 o país viveu a "Pequena Crise", determinando a derrota dos democratas.
A partir de 1922 a França e a Inglaterra começam o processo de recuperação e passam a saldar suas dívidas com os EUA, porém esse procedimento somente será colocado em prática, na medida em que os alemães pagarem as reparações de guerra. A partir de 1924, os EUA passam a colaborar com a recuperação da economia alemã, fazendo investimentos no país, garantindo assim o pagamento das reparações e consequentemente das dívidas da época da Guerra esse período, após o ano de 1921, até a crise de 29 ficou conhecido como Big Bussines, caracterizado por grande desenvolvimento tecnológico, grande aumento da produção em novas áreas como a automobilística, geração de emprego e elevação do nível de consumo das camadas médias urbanas. Os edifícios tronaram-se os símbolos da prosperidade norte americana. A política econômica adotada pelos republicanos estimulava o desenvolvimento industrial em setores variados, a concentração de capitais ao mesmo tempo em que inibia as importações; essa política caracterizava-se pelo nacionalismo, que do ponto de vista social traduziu-se em preconceito e intolerância.


disponível em:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31
assinado:A.P