O Nazismo baseia-se
na doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945),
que orienta o programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães
(NSDAP). A essência da ideologia nazista encontra-se no livro de Hitler, Minha
Luta(Mein Kampf). Nacionalista, defende o racismo e
a superioridade da raça ariana; nega as instituições da democracia liberal e a
revolução socialista; apóia o campesinato e o totalitarismo; e luta pelo
expansionismo alemão.
Ao
final da 1ª Guerra Mundial, além de perder territórios para
França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de Versalhes a
pagar pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade faz crescer a
dívida externa e compromete os investimentos internos, gerando falências,
inflação e desemprego em massa. As tentativas frustradas de revolução
socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas quedas de gabinetes de
orientação social-democrata criam condições favoráveis ao surgimento e à
expansão do nazismo no país.
Utilizando-se de espetáculos de massa (comícios e desfiles) e
dos meios de comunicação (jornais, revistas, rádio e cinema), o partido nazista
consegue mobilizar a população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em
1933, Hitler chega ao poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro-ministro
com o apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Com a morte do
presidente Hindenburg (1934), Hitler torna-se chefe de governo (chanceler) e
chefe de Estado (presidente). Interpreta o papel de führer, o guia do povo
alemão, criando o 3º Reich (Terceiro Império).
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