A Grande depressão de 1929
INTRODUÇÃO
A PROSPERIDADE AMERICANA
Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial.
A crise econômica desencadeada a partir de 1929,
quando da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, reflete a crise mais geral
do capitalismo liberal e da democracia liberal. No período entre guerras, a
economia procurou encontrar caminhos para sua recuperação, a partir do
liberalismo de Estado, ao mesmo tempo em que consolidava-se o capitalismo
monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trustes perdiam o efeito e grandes
empresas -- industriais e bancárias -- tomavam conta do cenário econômico,
protegidas pela política não intervencionista adotada principalmente a partir
de 1921.
A PROSPERIDADE AMERICANA
Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial.
Em 1912 foi eleito o presidente Woodrow Wilson,
do Partido Democrata, a partir da defesa da Nova Liberdade, que começou a ser
aplicada com a criação de leis trabalhistas específicas a algumas categorias
profissionais como os marinheiros e de leis que pretendiam eliminar os grandes
privilégios de pequenos grupos, através de mecanismos que coibiam o controle de
mercado, aperfeiçoando a Lei Anti truste. No entanto o início da Primeira
Guerra anulou essa política e a economia passou a ser dominada por Trustes,
Holdings e Cartéis.
As transações de produtos industriais e
agrícolas se ampliaram com a abertura de créditos aos aliados, seguida da
concessão de empréstimos à Inglaterra e França.
A TV, símbolo de prosperidade.
A produção norte americana deu um salto
gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de
campanha, de alimentos e mesmo de setores destinados ao consumo interno, uma
vez que o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de
emprego; ou ainda para a exportação, principalmente para a América Latina,
tomando o lugar que tradicionalmente coube à Inglaterra.
O PERÍODO ENTRE GUERRAS
Terminada a Guerra, realizou-se a Conferência de
Paris, onde os três grandes tomaram as principais decisões e impuseram os
tratados aos países vencidos. No entanto, apesar da participação do presidente
Wilson, os EUA não criaram mecanismos que garantissem sua participação nas
reparações de guerra ou o pagamento dos empréstimos e das vendas aos países
aliados, ao mesmo tempo em que não reivindicaram nenhum território colonial.
O fim da guerra provocou a retração da economia
norte americana, pois a industria de guerra diminuía o ritmo de produção, assim
como os soldados que voltavam da guerra não eram absorvidos pelo mercado de
trabalho, entre 1919 e 21 o país viveu a "Pequena Crise",
determinando a derrota dos democratas.
A partir de 1922 a França e a Inglaterra começam
o processo de recuperação e passam a saldar suas dívidas com os EUA, porém esse
procedimento somente será colocado em prática, na medida em que os alemães
pagarem as reparações de guerra. A partir de 1924, os EUA passam a colaborar
com a recuperação da economia alemã, fazendo investimentos no país, garantindo
assim o pagamento das reparações e consequentemente das dívidas da época da
Guerra esse período, após o ano de 1921, até a crise de 29 ficou conhecido como
Big Bussines, caracterizado por grande desenvolvimento tecnológico, grande
aumento da produção em novas áreas como a automobilística, geração de emprego e
elevação do nível de consumo das camadas médias urbanas. Os edifícios
tronaram-se os símbolos da prosperidade norte americana. A política econômica adotada
pelos republicanos estimulava o desenvolvimento industrial em setores variados,
a concentração de capitais ao mesmo tempo em que inibia as importações; essa
política caracterizava-se pelo nacionalismo, que do ponto de vista social
traduziu-se em preconceito e intolerância.
disponível em:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31
assinado:A.P
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